expresso.pt - 28 abr. 12:20
“Aceitar o caos, e que se lixe o mundo”: No festival SWR Barroselas, uma pintura vale mais que mil palavras
“Aceitar o caos, e que se lixe o mundo”: No festival SWR Barroselas, uma pintura vale mais que mil palavras
No último dia do festival SWR Barroselas, foi o ‘black metal’ o que mais se destacou, através de propostas como os italianos Hierophant e os canadianos Blasphemy, banda de verdadeiro culto que por fim se estreou em Portugal. Nos rostos, o anúncio de uma guerra total: “Isto não é sobre música, é sobre sentimento”
Parafraseemos Brandon Flowers, dos Killers: tudo começou com os Kiss. Ou quase tudo. A popularidade da banda norte-americana não se fez exclusivamente através das suas canções, mas também das pinturas faciais e das indumentárias que, quiçá, se tornaram mais reconhecíveis que ‘Detroit Rock City’ ou ‘Rock and Roll All Nite’. Quando os Kiss apareceram, cartoonescos e roqueiros, as crianças e adolescentes que mais tarde fundariam o black metal norueguês viram ali um chamamento. A estética vale muito, e no caso deste género em particular - o mais individualista, o mais guerrilheiro - ainda mais. Ninguém quer ser igual aos demais. Para quê, se os demais são lixo?
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