Ricardo Reis - 18 abr. 22:57
Constrangimentos orçamentais de fora
Constrangimentos orçamentais de fora
Cumprindo o que está no seu programa, o novo Governo não deverá violar as regras europeias. Mas há outros constrangimentos externos no horizonte que exigem contenção orçamental
O Governo enviou esta semana as projeções atualizadas do saldo das contas públicas para Bruxelas. A estimativa de 0,3% do PIB está bem abaixo do saldo de 2023, em parte porque houve alguma antecipação de receitas e adiamento de despesas no ano passado, em parte porque o efeito positivo da inflação nas contas públicas está esgotado e em parte por causa do corte de impostos aprovado pelo Governo anterior. Começando desse ponto de partida, quanto espaço tem o novo Governo para aplicar o seu programa eleitoral sem desrespeitar as regras orçamentais europeias? Por sua vez, numa altura em que o BCE deixou de comprar dívida pública, isso não aperta o limite do que podemos pedir emprestado?
Artigo Exclusivo para subscritores
Subscreva já por apenas 1,73€ por semana.
Já é Subscritor? Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler