expresso.ptexpresso.pt - 28 abr. 18:21

Incidente no Alqueva: o que já se sabe (e o muito que se desconhece) sobre a morte de um homem depois de iniciar viagem de balão

Incidente no Alqueva: o que já se sabe (e o muito que se desconhece) sobre a morte de um homem depois de iniciar viagem de balão

Polícia Judiciária está a investigar o caso. O pedido de ajuda foi realizado pelas 10h22 deste domingo, junto ao Alqueva. Até ao momento desconhecem-se as circunstâncias, mas a GNR diz que os testemunhos de quem viajava no balão não coincidem

Pouco se sabe do que poderá ter acontecido ao homem que foi encontrado sem vida na albufeira do Alqueva, depois de ter iniciado um passeio turístico a bordo de um balão de ar quente, em Monsaraz. O INEM, através da porta-voz, Cátia Alves, disse ao Expresso que o pedido de ajuda foi recebido às 10h22, para “um homem caído na água”. O INEM “acionou os Bombeiros Voluntários de Mourão, a Ambulância de Suporte Imediato de Vida de Moura e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Évora, que verificou o óbito no local”.

Ao Expresso, o comandante dos Bombeiros de Mourão, Fábio Quintas, explicou que o pedido “foi feito com a indicação de que um homem se tinha atirado do balão para a água, mas isso não foi confirmado pelos testemunhos". E acrescentou que, quando chegou ao local, já se encontrava no mesmo a GNR. Neste momento, não se encontra autorizado a dar mais informações.

A GNR pediu a intervenção da Polícia Judiciária, já que “os testemunhos dos que seguiam a bordo do balão não coincidem sobre o que terá acontecido, pelo que é difícil perceber se se tratou de um acidente, homicídio ou suicídio”, explicou ao Expresso a porta-voz daquela polícia, Mafalda Almeida.

A mesma responsável confirma que o homem estava acompanhado, como foi noticiado em diversos meios de comunicação, não confirmando o tipo de relação de parentesco com a vítima. A Polícia Judiciária, confirmou a assessora Ana Timóteo, encontra-se a investigar, como é habitual quando não se sabe as razões que podem ter levado ao óbito. A Lusa avança que o homem tem 55 anos, mas Fábio Quintas diz que a indicação que tem é de que terá entre os 40 e 45 anos.

Nenhuma das porta-vozes têm memória de um caso semelhante.

O Comando Territorial de Évora da GNR indicou à agência de notícias que o homem seguia dentro do balão quando, por se sentir indisposto, pediu para sair, tendo sido deixado na margem da albufeira do Alqueva. À Lusa, Tiago Ramos, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Mourão, disse que o corpo da vítima foi encontrado por "um funcionário da empresa do balão de ar quente", e mais tarde pelos bombeiros, "do outro lado da margem" de Monsaraz, onde tinha começado a viagem.

A Lusa tentou contactar a empresa proprietária do balão de ar quente, mas as várias tentativas revelaram-se infrutíferas.

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