rtp.pt - 29 abr. 13:46
Blinken pede às nações do Golfo defesa integrada face à "ameaça" do Irão
Blinken pede às nações do Golfo defesa integrada face à "ameaça" do Irão
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apelou esta segunda-feira às monarquias árabes do Golfo para que formem uma defesa integrada face à "ameaça" representada por Teerão, encorajando um acordo regional.
"Este ataque [do Irão contra Israel] revela a ameaça aguda e crescente do Irão, mas também a urgência de trabalhar em conjunto para uma defesa integrada", transmitiu Blinken aos ministros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), reunidos em Riade, referindo-se ao recente ataque sem precedentes de Teerão contra Israel.
Esta é a sétima visita do secretário de Estado dos EUA ao Médio Oriente desde o ataque do Hamas contra Israel, a 7 de outubro do ano passado, e a primeira visita à região desde que o Irão lançou um ataque com drones e mísseis contra Israel, em meados de abril.
Blinken avançou que os Estados Unidos vão, ao longo das próximas semanas, debater com esse bloco de seis nações do Golfo (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait, Barém e Omã) a integração da defesa aérea e o reforço da segurança marítima.
Washington tem mantido relações militares próximas com todos os países árabes do Golfo, mas os laços entre as seis nações do CCG têm tido altos e baixos.
Antony Blinken vincou que a região tem de escolher o seu futuro, evitando um que seja "marcado pela divisão, destruição, violência e instabilidade permanente". Para o responsável norte-americano, ao reunirem com os EUA, os países árabes do Golfo estão a escolher "maior integração" e "mais paz".
As declarações surgem numa altura de crescentes tensões no Médio Oriente, não só provocadas pela guerra entre Israel e o Hamas, como pelos ataques entre Israel e Irão.
A 1 de abril, um ataque atribuído a Israel teve como alvo o consulado iraniano em Damasco, na Síria, matando sete membros da Guarda Revolucionária do Irão. Pouco depois, a 13 de abril, Teerão levou a cabo um ataque de retaliação sem precedentes contra Israel.
Uma semana depois, um novo ataque atribuído a Israel teve como alvo o centro do Irão, mas Teerão conseguiu conter os danos.
c/ agências 'Antony Blinken','Golfo','Irão','Israel','EUA' pub
Esta é a sétima visita do secretário de Estado dos EUA ao Médio Oriente desde o ataque do Hamas contra Israel, a 7 de outubro do ano passado, e a primeira visita à região desde que o Irão lançou um ataque com drones e mísseis contra Israel, em meados de abril.
Blinken avançou que os Estados Unidos vão, ao longo das próximas semanas, debater com esse bloco de seis nações do Golfo (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait, Barém e Omã) a integração da defesa aérea e o reforço da segurança marítima.
Washington tem mantido relações militares próximas com todos os países árabes do Golfo, mas os laços entre as seis nações do CCG têm tido altos e baixos.
Antony Blinken vincou que a região tem de escolher o seu futuro, evitando um que seja "marcado pela divisão, destruição, violência e instabilidade permanente". Para o responsável norte-americano, ao reunirem com os EUA, os países árabes do Golfo estão a escolher "maior integração" e "mais paz".
As declarações surgem numa altura de crescentes tensões no Médio Oriente, não só provocadas pela guerra entre Israel e o Hamas, como pelos ataques entre Israel e Irão.
A 1 de abril, um ataque atribuído a Israel teve como alvo o consulado iraniano em Damasco, na Síria, matando sete membros da Guarda Revolucionária do Irão. Pouco depois, a 13 de abril, Teerão levou a cabo um ataque de retaliação sem precedentes contra Israel.
Uma semana depois, um novo ataque atribuído a Israel teve como alvo o centro do Irão, mas Teerão conseguiu conter os danos.
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