Daniel Oliveira - 2 mai. 10:25
Sebastião Bugalho: da partidocracia à mediocracia
Sebastião Bugalho: da partidocracia à mediocracia
O espaço do comentário transformou-se na antecâmara para lugares de topo na direção política do Estado. Dá poder junto dos partidos, controlo de informação, capacidade de construir narrativas, proximidade aos eleitores e visibilidade. Tudo o que um candidato precisa. Se querem perceber porque a AD escolheu Bugalho vejam a quantidade de entrevistas que já lhe foram feitas em comparação com Temido. A comunicação social vive em autocontemplação
Com a escolha de Sebastião Bugalho para cabeça de lista da AD a umas eleições em que, acontecendo daqui a pouco mais de um mês, a notoriedade é muitíssimo importante, abriu-se um debate sobre a relação dos comentadores com a política e os partidos. Em Portugal, a presença de dirigentes dos partidos nos espaços de comentário é habitual e não terá grande paralelo na Europa. Como não tem o espaço dado ao comentário, aliás.
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